Wednesday, March 15, 2017

Scientists Decode the Mysterious ‘Mona Lisa’ Smile Once and for All

Scientists Decode the Mysterious ‘Mona Lisa’ Smile Once and for All

Apparently the 'Mona Lisa' is happier than we thought.
Leonardo da Vinci, Mona Lisa (1503–1517). Courtesy of the Lourve, via Wikipedia Commons.
Leonardo da Vinci, Mona Lisa (1503–1517). Courtesy of the Lourve, via Wikipedia Commons.
The world has long been captivated by Leonardo da Vinci’Mona Lisa and the subject’s enigmatic expression. Part of the famous painting’s widespread appeal is said to be its ambiguity, but participants in a new scientific study almost universally agreed that the portrait’s subject is unequivocally happy.
The study, conducted by neuroscientists at the University of Freiburg, paired a black-and-white version of the Mona Lisa with eight manipulated versions of the image in which the angle of the mouth had been adjusted so that four looked sadder and the others happier. The nine copies were shown to participants in random order 30 times, and the original painting was judged to be happy no less than 97 percent of the time.
“We really were astonished,” study co-author Juergen Kornmeier told Agence France Presse. “There may be some ambiguity in another aspect … but not ambiguity in the sense of happy versus sad.”
Of course, this isn’t the first time that scientists have claimed to crack the da Vinci code, so to speak, when it comes to the painting’s subtle expression. In 2015, scientists from the UK’s Sheffield Hallam University claimed that Leonardo had developed a technique for an “uncatchable smile” that is visible only from certain angles, and almost seems to disappear when one looks too closely.
While the general consensus is that the Mona Lisa depicts Lisa Gherardini, the wife of a Florentine merchant, her true identity is still subject to debate. One possibility is that the portrait is based on Salai, a young man who was Leonardo’s apprentice—and maybe even his lover. Even more out there is the notion that the artist was depicting his own mother, and that she was a Chinese slave.
There are other theories swirling around the Renaissance masterpiece as well. Just last month, for instance, Jonathan Jones of the Guardian posited that the model might have has syphilis, and that the greenish tint to her skin reflects her sickness.
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Cuban loans travel to the US via Europe as barriers remain in place

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Cuban loans travel to the US via Europe as barriers remain in place

Cultural exchange is easier said than done
by JULIA HALPERIN  |  15 March 2017
Cuban loans travel to the US via Europe as barriers remain in place
Raúl Martínez, Rosas y Estrellas (Roses and Stars) (1972) on loan to the Museum of Fine Arts Houston from the Patricia & Howard Farber Collection, New York (Image: © Archivo Raúl Martínez)
Since the Obama administration re-established diplomatic ties with Cuba in 2015, interest in the island’s art has soared in the US. This month, the Museum of Fine Arts (MFAH), Houston, and the Bronx Museum of the Arts in New York are presenting ambitious exhibitions that give US audiences the opportunity to see a vast array of contemporary art from the island nation for the first time in decades.

But cultural exchange is easier said than done. The US embargo on Cuba is still in place and few planes that travel between the countries are large enough to transport art, so many of the works that the MFAH borrowed from Cuban collectors and artists had to be routed through Europe. And in order to properly crate the works, shippers had to source wood on the black market because of a shortage in Cuba.

The exhibition, Adios Utopia: Dreams and Deceptions in Cuban Art Since 1950, ultimately became so expensive that some venues that initially expressed interest in hosting it—including the Hirshhorn Museum in Washington, DC and the Pérez Art Museum, Miami—declined to participate.

Both the Bronx Museum and the MFAH were unable to secure loans from the National Museum of Fine Arts in Havana, which is one of the best repositories of Cuban art. The museum has been reluctant to lend due to fears that art might be confiscated by US officials in order to satisfy American claims to property confiscated in Cuba after Fidel Castro took power in 1959.

The Bronx exhibition, Wild Noise/Ruido Salvaje, was meant to be the second half of a reciprocal exchange with the national museum in Havana. Although the US State Department agreed to offer the museum’s loans immunity from seizure, curators were forced to look elsewhere when they were unable to finalise an agreement with Cuba.

“Even though supposedly the Obama administration normalised relations with Cuba, there are so many unsolved issues,” says Mari Carmen Ramírez, the curator of Latin American art at the MFAH. “We are the pioneers in this, but we are having to pay the pioneer’s price—testing the ground to see how far a project like this can go.”

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Rentes de Carvalho vota Geert Wilders. E explica porquê




Rentes de Carvalho vota Geert Wilders. E explica porquê

14 Março 20172.517
Em entrevista ao Observador, o escritor português que vive há mais de 60 anos na Holanda fala sobre as razões que o levam a apoiar o líder populista e as suas ideias sobre o Islão, a imigração e a UE
José Rentes de Carvalho, o escritor português que vive na Holanda há mais de 60 anos, já decidiu em quem vai votar esta quarta-feira, dia 15: no candidato populista Geert Wilders. Numa publicação no seu blogue, Tempo Contado, revelava a sua opção. O escritor afirmava partilhar algumas ideias do candidato de extrema-direita: a de “deportar os marroquinos que, na Holanda, encabeçam as estatísticas da criminalidade”; a de que a Holanda teria vantagem “em se separar da UE (o que não acontecerá)”; e a de que “deveriam ter fechado as fronteiras (o que está provado ser impossível )”.
Ao mesmo tempo, Rentes de Carvalho escreveu que discorda de Wilders “pela irrealidade das suas intenções, pelo seu autoritarismo, pela nada democrática prática de ter um partido em que se pode votar, mas não aceita filiados”. Ainda assim, assume que vai votar nele: “Dando-lhe o meu voto — o meu protesto — espero contribuir para que, alcançando um bom resultado eleitoral, ele tenha em mãos a possibilidade de fazer uma oposição construtiva”. Por email, José Rentes de Carvalho respondeu às perguntas do Observador sobre o porquê deste voto.
Escreveu no seu blogue que vai votar em Geert Wilders. Pedia-lhe que explicasse porquê, apesar de já ter dado algumas pistas no texto que publicou.
O motivo deste meu voto necessitaria de uma explicação demasiado longa e complexa, pois decorre de sessenta anos de vida numa sociedade a que pertenço, e cujos problemas partilho, mas não é aquela onde nasci. Essa situação particular, a de outsider inside, tem vantagens e desvantagens. Entre as vantagens de certeza conta a possibilidade de analisar os fenómenos sociais com um certo afastamento e independência, mantendo-me à distância de partidos políticos, grupos de interesse e correntes académicas, procurando, na medida do possível, ver claro naquilo que me rodeia.
Daí resulta que uma das conclusões a que chego é a de que os partidos políticos na Holanda não só têm deliberadamente ignorado ou adiado a resolução dos problemas da sociedade, como funcionam num ambiente de wishful thinking, esperando que, não lhes mexendo, os problemas acabem sempre por ter solução.
Vai o partido de Wilders resolver isso? Não vai. Contudo, se a sua posição for suficientemente forte, de certeza irá dando aos partidos no governo a possibilidade, ou os argumentos, de alguma mudança, o que eles, cautelosamente, têm vindo a fazer nos últimos meses.
Não teme eventuais consequências junto dos seus leitores habituais, por ter declarado esta intenção de voto? Pergunto isto porque Wilders é sobretudo associado a ideais como a islamofobia, nacionalismo, princípios de extrema-direita…
Temer eventuais consequências? Nunca isso me passaria pela cabeça. Nada tenho a ver com os meus leitores, não lhes devo coisa nenhuma, tão-pouco me interessa o seu favor ou desfavor, ou que eles suponham poder-me associar com Wilders, a islamofobia, a extrema-direita, o partido dos animais ou os vegetarianos. Não pertenço, não me associo, não tiro proveito. Sou livre e ajo com liberdade, nenhum interesse material, político, económico, social ou outro tem poder para coartar a minha liberdade.
Claro que sofro as consequências e sei o preço dessa liberdade. O não ter cantado loas ao 25 de Abril, paguei-o com quarenta anos de desdém e ostracismo. De nada contou ser na Holanda um escritor bestseller, um jornalista respeitado, um docente universitário de boa fama, um sujeito estimado. Em vez de dizer que nem as moscas nem o excremento tinham mudado, teria sido proveitoso entrar no coro e gritar que, finalmente, o sol brilhava para todos, até para os deserdados.
"Geert Wilders tem dito, e repetiu-o no tribunal, que, sendo governo, deportaria todos os marroquinos com cadastro criminal."
Se houvesse um candidato ou uma candidata semelhante numas eleições portuguesas, votaria nele ou nela? Ou a sua escolha seria diferente porque são países diferentes?
Não votaria. Mas o problema não se põe. As duas sociedades não se comparam. Os atritos que se dão na Holanda têm um potencial explosivo impensável no contexto português. Quando os turcos, dias atrás, em Roterdão e Amesterdão, depois do incidente com a diplomata, saíram à rua em multidão empunhando centenas de bandeiras turcas, um pequeno nada teria sido suficiente para fazer explodir o ressentimento e o ódio latente em ambas as partes.
Diz que apoia a ideia da “deportação de marroquinos” defendida por Geert Wilders, porque “encabeçam as estatísticas da criminalidade”. Mas essa é uma ideia que parece dizer que todos os marroquinos são criminosos, não? Não é uma generalização perigosa e injusta?
Não há generalização. Wilders tem dito, e repetiu-o no tribunal, que, sendo governo, deportaria todos os marroquinos com cadastro criminal.
Desislamizar a Holanda é um dos princípios de Geert Wilders e isso inclui encerrar escolas islâmicas e mesquitas, proibir o Corão… Não são atentados à liberdade?
Pode ser que sim. Mas o que é proibir a celebração do Natal? Retirar os crucifixos das escolas? Ditar o traje feminino?
Ao mesmo tempo, discorda de Wilders pela “irrealidade das suas intenções”. Que intenções irreais são essas?
Mesmo sendo governo nunca seria possível o que ele denomina desislamizar a Holanda, pois não vejo como poderia proibir a crença, os ritos e a maneira de viver de um milhão ou mais de pessoas. Do mesmo modo é ilusório querer encerrar as escolas ou proibir o Corão. Quer aos holandeses agrade ou desagrade, facto é que o Islão e os muçulmanos já fazem parte da estrutura social.
A politóloga holandesa Saskia Bonjour dizia há poucos dias em entrevista ao Observador: “Ao contrário de Donald Trump, que sempre quis governar e que agora vemos que está a aplicar um programa que assentava em questões económicas e de imigração, Geert Wilders não parece estar verdadeiramente disposto a governar. Ninguém sabe ao certo o que é que ele quer para a economia, para a saúde ou para a segurança social. Ele só fala dos muçulmanos.”
Essa afirmação é inexata. Wilders não fala apenas dos muçulmanos. Defende a saída da Europa, a reestruturação da segurança social e do caríssimo sistema da saúde. Pode ser que a politóloga não leia os jornais, nem se dê suficientemente conta da sociedade à sua volta.
É esta a ideia que também tem, que Geert Wilders não estará disposto a governar? Então, qual será a verdadeira intenção?
Ele pode ter os votos, mas não tem assessores, candidatos para lugares governamentais ou quadros. Verdadeira não sei, mas uma possível intenção é a de tornar difícil a política governamental, fazer a modos de uma guerrilha.
"Eu não defendo o fecho das fronteiras, simplesmente constato que, abertas ou fechadas, as fronteiras de modo nenhum impedem as vagas de refugiados."
Fala também da “autoridade” do candidato como uma coisa negativa. Escreve que este seu voto será um voto de protesto e que acredita numa oposição construtiva de Geert Wilders. Mas, se Wilders chegar ao poder, essa autoridade não corre o risco de se tornar ainda mais perigosa? Um voto de protesto não pode ter outras consequências inesperadas?
O carácter autoritário não o abona e é um obstáculo ao seu funcionamento numa coligação, mas se de qualquer modo a sua atividade se tornasse perigosa para as instituições, a sociedade holandesa é suficientemente sólida e excelentemente estruturada para que a um indivíduo seja dada a possibilidade de a desestabilizar.
Defende a ideia de fecho de fronteiras. Porquê?
Eu não defendo o fecho das fronteiras, simplesmente constato que, abertas ou fechadas, as fronteiras de modo nenhum impedem as vagas de refugiados. E por vezes pergunto-me se o desleixo em tomar medidas preventivas não será menos acidental do que nos fazem crer. Porque afinal a Europa precisa de juventude, de trabalho barato…
Wilders tem estado, desde há mais de dez anos, sob escolta, devido a ameaças de morte. Muitos acusam-no de, por isso mesmo, viver à parte daquilo que acontece na sociedade holandesa. Isto não o assusta?
O ter segurança permanente por certo não o impede de estar ao corrente do que se passa. As suas intervenções no parlamento e as entrevistas dão mostra de que se mantém bem informado do dia-a-dia do país.
Como cidadão com dupla nacionalidade a viver na Holanda, não teme que eventualmente políticas anti imigração o possam atingir?
Desculpe que lho diga, mas a sua pergunta denota irrealidade. Com Wilders a governar, a Holanda é bem capaz de decidir pela deportação de criminosos, e eu não me incluo na categoria. Fora essa improvável situação, a Holanda não vai deportar ninguém.
"Se o Presidente Trump mantiver o financiamento da NATO e se mostre compincha com o presidente Putin, durmo descansado."
O que quer dizer com “vinte e tal anos de governos tão politicamente corretos” na Holanda? Que “correção política” é esta de que fala?
Não me diga que ignora o significado da expressão, mas vou fingir que sim: as substanciais ajudas a países subdesenvolvidos que resultam no financiamento da corrupção; o extraordinário interesse pelo aquecimento do planeta, as energias limpas, a poluição, raro dando oportunidade a que se façam ouvir os que defendem outros pontos de vista.
Vê semelhanças entre as políticas propostas por Geert Wilders e as de Donald Trump? E, já agora, o que lhe parece a nova administração americana?
Não estou suficientemente ao corrente, mas, para lhe ser franco, de momento a América está um bocadinho fora dos meus interesses. Contudo, se o Presidente Trump mantiver o financiamento da NATO e se mostre compincha com o presidente Putin, durmo descansado.