Monday, November 4, 2024

boa fortemente

 olham descobriram que


"Portugal distancia-se de outros países europeus pela inexistência de um mercado de arrendamento institucional"


porque será?


e o imposto mortágua? e o mau tratamento dos senhorios?... desde o antigo regime até ao recente caso do covid!!!



Insight #1: Lisboa fortemente competitiva no contexto europeu

A capital portuguesa continua fortemente competitiva quando comparada com outras capitais europeias. Mais. Estamos a voltar aos bons números pré-Covid em quase todos os segmentos.

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Getty Images

Um estudo da JLL, o “European Real Estate Overview and Outlook”, relativo ao 1.º trimestre de 2024, revela que em termos de investimento comercial os primeiros três meses deste ano estão em linha com o investimento no 1.º trimestre homólogo ao atingir os 256 milhões de euros. No entanto, este valor é o mais baixo dos últimos cinco anos, excetuando o último trimestre de 2020 e os primeiros três meses de 2021 que foram afetados pela pandemia de Covid 19. Ainda assim, esta redução de 5% yoy é inferior à média europeia que contraiu 16%. As yields no 1.º trimestre estão estáveis, evoluindo de acordo com a média europeia.

Mas Portugal, seguindo a tendência europeia regista uma diversificação de aplicação de capital por setores, com destaque para os escritórios com 37% de share do investimento global, seguido do retalho, com 35% de share, e da hotelaria com 24%. Portugal foi uma excepção uma vez que o segmento de escritórios foi o único setor que registou um aumento de exposição ao mercado enquanto, no panorama europeu, todos os segmentos, menos hotelaria, apresentaram uma contração tendo sido a de escritórios de 28% yoy.

Recuperação dos escritórios

Falando em escritórios mas em termos de ocupação, registou-se uma alteração substantiva neste 1.º trimestre, uma vez que nos primeiros meses deste ano foram colocados quase 90 mil m2 de área em Lisboa e no Porto o que é notável. O estudo da JLL diz-nos que o take-up de escritórios em Lisboa cresceu 283% quando comparado com o período homólogo de 2023 o que contrasta com a média europeia que viu o nível de absorção de escritórios decrescer.

Diferente é fazer a análise em termos de vacancy rate, com a taxa de desocupação em Lisboa a atingir os 10,02%, o que é superior aos 8,59% da média dos últimos anos. Este é um movimento semelhante ao que se passa nas principais capitais europeias e, para sermos detalhados, precisamos de fazer uma análise a duas dimensões sobre o nível de vacancy rate: a dimensão geográfica e a disponibilidade de escritórios, destacando-se em Lisboa, o Corredor Oeste com uma elevada disponibilidade, da ordem dos 20%. E tal, como na generalidade das cidades europeias, a taxa de desocupação é superior quando se trata de stock antigo e em localizações menos centrais. O Corredor Oeste tem 1 milhão de m2 de stock ou seja representa quase ¼ do stock total da cidade, e os espaços desocupados são os mais antigos, obsoletos, de pequena dimensão e que não satisfazem a procura em termos de layout, arquitetura, eficiência, tecnologia e de critérios de sustentabilidade, o que dificulta a colocação no mercado. Diferente é a ocupação que está nos 100% dos edifícios que ao longo dos últimos anos foram construídos de raiz ou reabilitados, e que revelam elevados níveis de qualidade.

Explicador do léxico

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Lisboa tem vindo a registar um crescimento contínuo das rendas prime com um aumento anual médio de 3,7%, bastante abaixo do nível de inflação dos últimos dois anos, tendo atingido o  valor  prime de 28 euros/m2/mês, resultado do aumento da qualidade dos novos edifícios a serem desenvolvidos e da disponibilidade das empresas em pagar uma renda mais elevada para estarem no edifício que melhor responda às suas necessidades e ofereça a melhor experiência de trabalho aos seus colaboradores.

Logística

A logística, a par dos escritórios, é das áreas com atividade mais intensa. A revelar a escassez de oferta adequada aos requisitos da procura está o take-up que nos primeiros três meses deste ano ficou 15% abaixo do período homólogo do ano passado e em linha com a quebra registada no mercado europeu. Há cerca de 300 mil m2 de diferença entre a procura de armazéns e o stock disponível,. O aumento da pressão dos preços é o fruto do desequilíbrio entre a oferta e a procura e a exigência por parte dos arrendatários de maior qualidade dos espaços. E, se há zonas onde a renda prime se manteve estável, há outras zonas com aumentos entre os 5% e os 12% num comparativo entre os primeiros trimestres de 2024 vs 2023.

Interesse no retalho

No retalho, a atratividade permanece elevada numa clara recuperação pós-pandemia.. O interesse dos retalhistas internacionais a trabalharem nos segmentos do luxo ao low cost continua elevado com novas marcas a entrarem ou a expandir em Portugal. O mercado depara-se com escassez de espaços adequados aos requisitos das marcas que são mais exigentes em termos de microlocalização e de eficiência do espaço, assistindo-se a algum desajustamento entre a estrutura física oferecida e os requisitos das marcas o que inibe uma maior expansão. Regista-se uma procura muito significativa para o retalho ligado à distribuição. Em termos de preços o estudo da JLL revela um crescimento significativo das rendas prime médias, com os preços anuais a aumentaram cerca de 7,7% no comércio de rua, cerca de 8,3% nos centros comerciais, enquanto nos stand alones alimentares a subida média anual é de 16,7% e nos não alimentares as rendas prime aumentaram 10% em média yoy.

Hotelaria: um setor em crescimento

A hotelaria é dos setores mais ativos em Portugal, sobretudo em Lisboa, Porto e Algarve, com o preço por quarto a subir suportado por indicadores muito confortáveis. E quando comparamos com 2019, no ano pré-Covid, Portugal regista crescimentos a nível de ADR e RevPar, embora a taxa de ocupação média ainda seja inferior. Refere a JLL que de acordo com o  STR Lisboa tem um ADR de 139 euros, mais 33,7% do que em 2019, a par de um RevPar de 83 euros, mais 25,8% que em 2019, mas uma taxa de ocupação média que está nos 60%, quando em 2019 se situava nos 63%.

Desafios na área de living

À semelhança de outros segmentos do mercado, o setor de  living está desequilibrado em termos de  oferta e  procura, o que é uma oportunidade para o aparecimento de novos conceitos.

Embora o mercado de compra e venda de habitação seja muito dinâmico, a promoção para arrendamento é incipiente e seria importante para alargar o leque das opções de habitação para vários perfis da procura. O estudo da JLL frisa que Portugal distancia-se de outros países europeus pela inexistência de um mercado de arrendamento institucional, sendo que o aumento do preço das rendas em Portugal está em linha com outras grandes cidades europeias.

A recuperação do mercado no período pós-troika, o ciclo imobiliário longo, o aumento dos custos de construção (a JLL refere que os custos de construção aumentaram 28% em Portugal nos últimos quatro anos) e a morosidade dos processos de licenciamento são dos principais fatores para que os níveis de construção estejam abaixo das necessidades da procura.

Entretanto, o mercado está a tentar reagir com mais pedidos de licenças de construção, um facto em contraciclo com a média europeia (quebra de 20% no número de casas construídas entre 2022 e 2023) uma vez que Portugal regista um aumento de 7% no mesmo período.




Sun Tower

 



Sun Tower is a new Chinese cultural attraction that draws on the celestial cycle

Sun Tower, an imaginative cultural attraction by Open Architecture, draws on the natural cycle and has just opened in China's seaside town of Yantai

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea
(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

Cone-shaped and looking towards the Yellow Sea, Sun Tower is not your usual cultural attraction. The work of Beijing studio Open Architecture (and the winner of Best Building Site at the Wallpaper* Design Awards 2024), the project responded to an open-ended brief to create an attraction for the particular setting by the shore, and as the Yantai region has an ancient history of sun-worshipping, the architects decided to celebrate this ‘forgotten’ aspect of local culture. As a result, they sculpted a design based on the light’s trajectory through the day. A section is sliced open towards the sea, aiming to pay tribute to the sun, time and nature.

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea

(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

Sun Tower: guided by celestial movements

Meticulous calculations led to the building's northern edge being parallel to the noon sunlight of the equinoxes, while the entrance tunnel aligns with the sunset during the Winter Solstice. The heart of the interior has been orientated with its central axis pointing towards the sunrise over Zhifu Island on Summer Solstice.

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea

(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

Interviewed for the awards last year, the architects said they hoped it will become a landmark destination for its seaside city, connecting humans and nature, its ‘conscious design’ acting as a vessel for people to experience and feel in sync with their surroundings.

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea

(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

Practice principals Huang Wenjing and Li Hu wrote at the time: ‘Sitting on the steps under the parabolic shell, gazing into the distant ocean framed by the dramatic arch while the sounds of nature’s breathing echo gently throughout, one’s mind will gradually clear up.’

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea

(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

The Sun Tower was developed as a much-needed cultural hub for the region's growing population and tourism, 'fostering community engagement and raising awareness for environmental causes.' It contains an outdoor theatre, exhibition spaces, library, café and bar, and the Phenomena Space, a special multi-functional area with amazing, long views of the water beyond.

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea

(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

Fusing the concepts of a lighthouse, cultural centre, community hub, and sundial, the project pays 'tribute to nature and the passing of time'. To that end, Sun Tower has also taken into account sustainable architecture principles, working with passive strategies to make the scheme environmentally friendly.

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea

(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

Examples of this include 'reducing the building’s overall energy consumption, such as employing tunnel cooling for fresh air supply, using thermal mass to reduce indoor temperature fluctuation, improving cross-ventilation by operable openings on both shells, and removing hot air through chimney effect'.

sun tower by open architecture, a curved, sloping, concrete tower, half open to the elements and looking out towards the sea

(Image credit: Jonathan Leijonhufvud)

openarch.com

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Ellie Stathaki is the Architecture & Environment Director at Wallpaper*. She trained as an architect at the Aristotle University of Thessaloniki in Greece and studied architectural history at the Bartlett in London. Now an established journalist, she has been a member of the Wallpaper* team since 2006, visiting buildings across the globe and interviewing leading architects such as Tadao Ando and Rem Koolhaas. Ellie has also taken part in judging panels, moderated events, curated shows and contributed in books, such as The Contemporary House (Thames & Hudson, 2018), Glenn Sestig Architecture Diary (2020) and House London (2022).