Wednesday, February 7, 2018

Guardian Art Center: A Cultural Institution


Aesthetica



Guardian Art Center: A Cultural Institution
Opening in May 2018, the Guardian Art Center (Beijing) is an intelligent hybrid space that will function as a cultural institution: an auction house and gallery spaces meet restaurants, a hotel, and a transport hub. It is designed by Ole Scheeren, winner of – to name just two – World Building of the Year (2015) for The Interlace, Singapore, and the CTBUH Best Tall Building Award (2013) for the CCTV Headquarters, Beijing.
Close to the ground, the design is evidently inspired by the existing environment. The nested stone volumes that make up the lower levels of the building consciously reflect the scale and proportions of the traditional dwellings nearby. Sensitive it may be – indeed Scheeren describes it as “a statement of humbleness” produced with “a very understated sense of monumentality” – but the blend of old and new and the striking geometry is quite staggering in its simple beauty.
Higher up, a floating glass ring serves as a symbol of Beijing’s continued global status as a metropolis. In broader terms, the versatility of the architecture offers a powerful message that this is a diverse and welcoming public space. By functioning simultaneously as a cultural and commercial centre, it has the potential to inspire a new kind of interaction with the urban form.
The closer you look, the more there is to read: it has, Scheeren says, “reconciled the city’s complex narratives and offers a new perspective on the relationship between the historic and modern city.” The delicate perforations, for example, that allow light to shine into the interior, reference Dwelling in the Fuchun Mountains, a 14th century landscape painting by Huang Gongwang. Abstracting the traditional in this way – and throughout the project – allows the Centre to position itself as a prime example of architecture’s vital role in forging vibrant, cultural terrains of the future.
Anna Feintuck
Credits:
1. Guardian Art Center by Ole Scheeren © Büro Ole Scheeren. Photo: Iwan Baan.

Colecção de Fotografia do Novo Banco






Colecção de Fotografia do Novo Banco deverá ir para Coimbra

O Convento de S. Francisco, em Coimbra, é neste momento o cenário mais provável para acolher a importante Colecção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco, que reúne cerca de um milhar de peças de 280 artistas, incluindo muitos dos mais prestigiados fotógrafos internacionais contemporâneos.
Fotogaleria
A Colecção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco, “jóia da coroa” do acervo de arte oriundo do extinto BES, como a classificou esta segunda-feira o primeiro-ministro António Costa, deverá ficar depositada no Convento de S. Francisco em Coimbra, que abriu as portas em 2016, após prolongadas e ambiciosas obras de reabilitação (orçadas em 40 milhões de euros), mas cujo modelo de gestão continua por decidir.
No final da sessão de assinatura, esta segunda-feira, de um primeiro protocolo entre o Novo Banco (NB) e a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), no novo Museu dos Coches, António Costa enalteceu a relevância da colecção de fotografia do NB e assegurou que o seu destino não passaria nem por Lisboa nem pelo Porto. A solução não estará ainda definitivamente fechada, mas o PÚBLICO sabe que estão a decorrer negociações para que esta colecção venha a ficar em Coimbra e que o cenário mais provável é que seja depositada no Convento de S. Francisco. A informação foi confirmada por fonte oficial da Câmara Municipal de Coimbra, cujo presidente, Manuel Machado, e vereadora da Cultura, Carina Gomes, assistiram em Lisboa à assinatura deste protocolo.
O documento agora assinado entre o Ministério da Cultura e o NB, entretanto adquirido pelo fundo norte-americano Lone Star, constitui a primeira materialização de um acordo que visa abrir à fruição pública o património cultural e artístico herdado do BES, através do estabelecimento de parcerias com museus, universidades e outras instituições espalhadas pelo país.
Assinado pela directora-geral do Património Cultural, Paula Silva, e pelo presidente da administração do NB, António Ramalho, o protocolo estipula que o novo Museu do Coches irá dispor em permanência da pintura a óleo Entrada solene, em Lisboa, do Núncio Apostólico Monsenhor Giorgio Cornaro, para a primeira audiência do Rei D. Pedro II, de autor desconhecido do século XVIII.
Exibida já no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em 2013, na exposição A Encomenda Prodigiosa, e emprestada depois ao Museu dos Coches, em 2016, no âmbito das comemorações dos 300 anos da Embaixada de D. João V ao Papa Clemente XI (1716), esta obra é um raro documento iconográfico de um cortejo dessa época, incluindo coches e liteiras – daí a escolha do Museu dos Coches para este depósito, efectuado pelo prazo de cinco anos, renovável automaticamente.
PÚBLICO -
Foto
Um dos exemplos do eclectismo e qualidade da colecção de fotografia do Novo Banco: Conceptual Forms 0026 (Worm Gear) , 2004, do japonês Hiroshi Sugimoto CORTESIA DA COLECÇÃO NOVO BANCO
Esta tela é uma das 97 obras de pintura portuguesa e europeia que integram a colecção do NB, e que vão ser distribuídas por vários museus espalhados pelo país, num calendário que, no entanto, não foi ainda divulgado.
A referida colecção inclui obras dos séculos XVI a XX: de Os Financeiros, atribuída a Quentin Metsys (século XVI), e A Torre de Babel (escola flamenga do século XVII), a peças dos últimos séculos, e de artistas portugueses como Silva Porto, José Malhoa, Artur Loureiro, Eduardo Malta, Júlio Pomar, Júlio Resende, Eduardo Viana, Maria Helena Vieira da Silva, Carlos Botelho, Manuel Cargaleiro, Nikias Skapinakis, Ângelo de Sousa, Jorge Pinheiro, Graça Morais e Pedro Croft. O núcleo conta ainda com um conjunto de quatro Portulanos, mapas antigos dos portos conhecidos.
A assinatura do protocolo entre o banco e a DGPC assinala também a criação da marca NB Cultura, que passa a abarcar os quatros pilares do património que foi sendo reunido ao longo dos anos pelo extinto BES. Além das duas colecções já atrás citadas, há a chamada Biblioteca de Estudos Humanísticos de Pina Martins, já exposta na Fundação Calouste Gulbenkian, e que agora se encontra depositada na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Consta de mais de mil livros, entre os quais títulos impressos no século XVI, como Utopia, de Thomas More, com texto introdutório de Guillaume Budé, e outras obras raras, como uma edição de Os Lusíadas comentada por Manoel Correa (1613) ou edições coevas de autores como Dante, Petrarca, Erasmo de Roterdão, Damião de Góis, Luís António de Verney e Bernardim Ribeiro. O acervo, que compreende ainda nove incunábulos dos primeiros tempos da imprensa e perto de uma centena de obras com origem no humanista Aldo Manuzio, foi comprado pelo antigo BES, em 2008, à família do professor e investigador José de Pina Martins (1920-2010).
O quarto núcleo é uma colecção de numismática adquirida em 2007, que foi reunida por Carlos Marques da Costa e que compreende 16.575 exemplares, acompanhando a emissão de moeda ao longo de 2000 anos, centrada na História de Portugal e incluindo emissões das antigas colónias, como Brasil, Índia, Moçambique e Angola.

Mais de mil imagens

Mas aquele que é reconhecidamente o conjunto mais significativo do património artístico hoje detido pelo Novo Banco é sem dúvida a Colecção de Fotografia Contemporânea, que soma aos nomes fundamentais da fotografia internacional alguns dos mais relevantes artistas portugueses actuais neste domínio.
Com cerca de mil peças de 280 artistas oriundos de 38 nacionalidades – e que, a par de fotografias propriamente ditas, contempla ainda outras obras em que esta tem uma presença determinante –, esta colecção inclui obras de artistas como Jeff Wall, Cindy Sherman, Wolfgang Tillmans, Robert Frank, Christian Boltanski, John Baldessari, Thomas Struth, Candida Höfe, Willie Doherty, Irving Penn, Stan Douglas, Vik Muniz ou Nan Goldin, e também fotógrafos portugueses de várias gerações, como Gérard Castello-Lopes, Helena Almeida, Jorge Molder, Paulo Nozolino, Vasco Araújo, Daniel Blaufuks, Filipa César, Adriana Molder, João Tabarra e a dupla Pedro Paiva e João Maria Gusmão.
Iniciada em 2004 com a aquisição de A Woman with a Covered Tray(2003), uma caixa de luz de Jeff Wall, Sem título (2004), um auto-retrato de Cindy Sherman, Shanghai Panorama (2002), uma vista de Xangai de Thomas Struth e Rijksmuseum Amsterdam II, 2003, uma das bibliotecas fotografadas por Candida Höfer, a construção desta colecção visou oferecer um panorama diversificado da produção contemporânea no domínio da fotografia, privilegiando a aquisição de trabalhos recentes, na sua maioria já do século XXI.

"Um excelente sinal"

A colecção, considerada uma das mais importantes colecções corporativas a nível internacional, foi objecto de uma grande exposição no Museu Berardo em 2008, intitulada O Presente. Uma Dimensão Infinita e comissariada pela espanhola Maria de Corral, ex-directora do Museu Reina Sofía, e pela sua filha Lorena Martinez de Corral. Se o catálogo então publicado, com textos de vários autores, já mostrava bem a qualidade e a abrangência deste conjunto de obras, a colecção cresceu para o dobro ao longo desta última década.
Se a futura localização da Colecção de Fotografia Contemporânea estará já em vias de ser decida, já o acervo de pintura do Novo Banco deverá ser distribuído, a título de depósito, por diversas instituições, até pela natureza ecléctica do conjunto, que vai de obras de mestres quinhentistas a artistas portugueses contemporâneos, incluindo ainda pintura estrangeira de finais do século XVIII, como as paisagens de Jean-Baptiste Pillement, designadamente uma interessante representação de um dos momentos que se seguiram ao naufrágio do navio de guerra San Pedro de Alcântara em Peniche.
Uma das questões agora em aberto é de se saber que tipo de continuidade irá ser dada à política de aquisições que orientou a construção da colecção de fotografia até ao colapso do BES. Cenário que não foi levantado na sessão desta segunda-feira no Museu dos Coches, onde António Costa, segundo a Lusa, elogiou a posição do Novo Banco e considerou, lembrando também o exemplo do trajecto da Colecção Miró, que estamos perante “um excelente sinal de como hoje vivemos um tempo diferente, no qual a relação do banco, antes de ser com o Ministério das Finanças, é com o Ministério da Cultura”. 
Com Camilo Soldado

The NEW YORKER covers












Malika Favre’s “Coding 101”



“Idecided to look at the future so I could create a positive image,” Malika Favre says, about her cover for the Tech Issue. “When you read about women sharing their experiences in a field that is so dominated by males, it can get pretty depressing. For me, it’s obvious that the solution has to start from a young age, with education and the games kids play.”

  • Françoise Mouly has been the art editor at The New Yorker since 1993.
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Dismiss Harassment Like a French Woman





How to Dismiss Harassment Like a French Woman

A few weeks ago, Catherine Deneuve wrote an open letter, signed by a hundred other French women, calling the #MeToo campaign a “witch hunt.” Brigitte Bardot also attacked the movement, claiming that actresses who complain of sexual harassment are only looking for publicity. “The vast majority are being hypocritical and ridiculous,” Bardot told the magazine Paris Match.
Would you like to be able to dismiss an epidemic of sexual harassment just like these powerful French women? Here’s how!

Portion Control

French women don’t publicly demonstrate their dismissal of how women have historically been treated by men in power by making one giant hashtag statement. They make dozens of small, idiotic statements throughout the day.

Be Multilingual

Unlike Americans, many of whom speak only English, the French woman knows multiple languages. So, while an American might naïvely think that “no means no,” the multilingual French woman knows that nee means no, and neinmeans no, and non means no, but, most important, “no” generally means “Unless you insist—I don’t want to seem like a prude!”

Quality Counts

A French woman would never blame a victim of harassment for wearing a low-cut blouse or a tight skirt. She would blame her for wearing a low-cut blouse that is a poly-cotton blend.

Go Fresh-Faced

The French woman embraces minimalism: minimal makeup, minimal hair product, minimal standards for appropriate behavior by men in power.

Laissez-Faire Parenting

Unlike American helicopter parents, French women are laid-back about raising children. They believe that being a parent, unlike being a male supervisor, should be hands-off.

Not Shaving

French women accept that body hair is a natural part of life, just like a boss unzipping his pants in the office, or the refusal to pronounce consonants at the end of words.

Invest in Statement Pieces

A French woman knows that every wardrobe needs a few high-quality pieces, like a little black dress paired with a 14k. gold rape whistle. Statement jewelry always works, especially when the statement is “Oh, my! You look handsome in that bathrobe!”

Don’t Be Afraid to Indulge

A French woman isn’t afraid to treat herself. Chocolate? Foie gras? Champagne? Yes, please. Do you know what she doesn’t indulge in? Self-reflection about the ways in which her ill-timed op-ed might be adding to the problem. Also: American cheeses!

French Women Really Know What It Is to Be Voiceless

(A mime desperately tries to break out of a glass box.)

Escargot

For some reason, celebrated French women keep making tone-deaf statements challenging the existence of harassment and abuse. If we really want to figure out why, doesn’t it feel sort of irresponsible to not at least look into the whole eating-snails thing?

Oui Means Oui

A French woman is never more at ease than with a silk scarf encircling her neck, a cigarette dangling from her lips, and a baguette tucked under her arm. She has a certain je ne sais quoi, the same kind of feeling that an American woman might have when men finally stop being—how you say—super rapey. ♦
  • Riane Konc has contributed to newyorker.com, the Times, and Reductress.
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